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O cérebro é responsável pelo controle de todas as partes do organismo, com o qual é interligado através da medula espinhal. Ele governa os movimentos, as emoções, a memória, os sentidos e as atividades involuntárias, como as funções dos outros órgãos. A medula espinhal funciona como uma extensão e por ela transitam as informações ou mensagens que o cérebro troca com o restante do organismo. Por causa desta intercomunicação constante, todos somos capazes de realizar várias atividades e sentir várias emoções ao mesmo tempo sem ter que pensar em fazer nosso coração bater ou nossos pulmões respirarem.
As várias regiões cerebrais controlam funções específicas. Dessa maneira, tumores em localizações diferentes gerarão sintomas diferentes. Para que você possa entender melhor o que acontece com uma criança ou adolescente com um tumor cerebral, apresentamos algumas noções sobre o sistema nervoso central.
O cérebro e a medula espinhal constituem o que chamamos de sistema nervoso central (SNC). A rede de nervos que conecta o SNC aos braços, pernas, olhos, orelhas e outros órgão recebe a denominação de sistema nervoso periférico (SNP). As atividades que são realizadas sem que tenhamos consciência delas, como regulação da pressão arterial, batimentos cardíacos ou movimentos respiratórios, são controladas pelo sistema nervoso autônomo.
Fonte: Favati, Claudia C.: “Orientação para Pais de Pacientes com Tumor Cerebral”, Associação para Clientes e Adolescentes com Câncer TUCCA.
As células do organismo se mantêm em constante equilíbrio. Em um certo momento, por motivos desconhecidos, este equilíbrio é rompido e uma célula se modifica. Passa, então, a se multiplicar de maneira incontrolável e forma uma massa. A essa massa dá-se o nome de tumor ou neoplasia. Ela pode ser benigna, quando, de forma grosseira, possui limites definidos, não invade tecidos circunvizinhos e não se espalha para outras partes do corpo. As formas malignas, por outro lado, são invasivas e podem se espalhar gerando o que chamamos de metástases. O câncer é um tumor maligno.
Em sua maioria, os tumores cerebrais de crianças e adolescentes são primários, ou seja, têm origem no próprio tecido nervoso e raramente originam metástases para outros tecidos. O quadro clínico e cirúrgico desses tumores é especial, já que eles se desenvolvem no interior de estruturas nobres, delicadas, protegidas por estruturas ósseas e com espaço limitado para expansão.
O acesso aos tumores cerebrais é, em geral, difícil e sua retirada completa nem sempre é possível. Em outras partes do corpo, certa área de tecido normal que circunda o tumor também é retirada, para que se aumentem as chances de as células tumorais terem sido totalmente removidas. É o que se chama de margem de segurança. No tecido cerebral, entretanto, não se pode fazer isso sem um prejuízo grande para o paciente, uma vez que as células nervosas são insubstituíveis e exercem funções específicas. Em certos casos, porém, é preciso avaliar com cuidado. Uma cirurgia mais ampla pode ser fundamental para a cura do paciente. Nesses momentos, contamos com a plasticidade do tecido cerebral para que os danos sejam minimizados.
Fonte: Favati, Claudia C.: “Orientação para Pais de Pacientes com Tumor Cerebral”, Associação para Clientes e Adolescentes com Câncer TUCCA.
A existência de um tumor cerebral deve ser suspeitada quando há sintomas provocados pela compressão de alguma estrutura. Observa-se compressão pela massa tumoral ou pelo acúmulo de líquor céfalo-raquidiano, quando o tumor bloqueia sua drenagem (hidrocefalia). Seus sintomas incluem dores de cabeça, especialmente pela manhã, combinadas a vômito e náusea; falta de coordenação; tonturas; fraqueza e, em crianças pequenas, aumento do volume da caixa craniana. Pode-se observar, também, alterações visuais, fraqueza em algum membro, dificuldades na fala ou no equilíbrio. Crises convulsivas também podem ser a primeira manifestação de um tumor.
Para que o diagnóstico preciso seja feito, o médico tem de lançar mão de alguns exames complementares. Os exames comumente utilizados são a tomografia computadorizada (CT) e a ressonância magnética (MRI). Tais exames não são invasivos e podem exigir uma injeção intravenosa de contraste para facilitar a visualização de alterações cerebrais. A localização da massa, suas características radiológicas e a idade do (a) paciente podem sugerir o tipo de tumor. A definição exata, porém, será feita por meio do exame anátomo-patológico, que consiste na análise dos tipos celulares encontrados. Essa análise será feita após a retirada total ou parcial da massa tumoral e é de grande importância para o tratamento, já que diferentes tipos de tumor cerebral exigem terapêuticas distintas.
Fonte: Favati, Claudia C.: “Orientação para Pais de Pacientes com Tumor Cerebral”, Associação para Clientes e Adolescentes com Câncer TUCCA.
A campanha TUCCA na Cabeça, iniciativa da TUCCA, Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, e elaborada pela agência NCC_1701, foi criada para ampliar a conscientização sobre os sintomas e sinais do tumor cerebral em crianças e adolescentes e orientar para que se procure um profissional da saúde, podendo, assim, aumentar as chances de cura deste que é o segundo câncer mais comum em crianças e adolescentes. Utilizando plataformas de mídias sociais de alto alcance, a campanha transmite informação e gera conhecimento sobre um assunto sério utilizando linguagem acessível, descontraída e de fácil compreensão.
A campanha utiliza um jingle, uma música que tende a ser rapidamente memorizada, para facilitar o reconhecimento dos sintomas mais comuns. Ao identificarem os sinais, deve-se procurar um profissional da saúde. A dancinha TUCCA na Cabeça acompanha o jingle e ajuda ampliar a transmissão da mensagem da campanha, trazendo elementos coreográficos simples de serem reproduzidos e incentivando as pessoas a disseminarem as informações.
O diagnóstico precoce e preciso é fundamental para o aumento das chances de cura. O objetivo da TUCCA com campanha é chamar a atenção do público em geral para que fiquem atentas aos sinais e sintomas da doença. Caso algum sintoma seja identificado, procure um profissional da saúde para um diagnóstico preciso. Isso poderá aumentar das chances de cura e minimizar as possíveis sequelas decorrentes da doença.
A TUCCA, Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, é uma associação sem fins lucrativos 100% dedicada a oferecer assistência multidisciplinar para crianças e adolescentes com câncer por meio do cuidado integral, humanizado e sem custo para o paciente, certos de que o diagnóstico precoce e o acesso a um tratamento individualizado e de qualidade são as maneiras mais efetivas de vencer o câncer.
Fundada em 1998 por médicos, pais de pacientes e representantes da sociedade civil, a TUCCA tem como proposta elevar as taxas de cura e melhorar a qualidade de vida de crianças e jovens com câncer, que não têm condições de pagar por um tratamento adequado. Desde 2001, mantém parceria com o Hospital Santa Marcelina, união que já beneficiou mais de 4.300 crianças e adolescentes carentes com câncer. Esta jornada pela cura conta com o apoio de empresas, da sociedade civil e de voluntários.
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